Xô, roupa velha!

Jesus me disse claramente que o diabo trabalha no meio da igreja.

Quando Jesus me disse isso, eu pensei comigo: meu Deus isso é forte, uma vez que a Igreja é a Noiva do Cordeiro!

Ao pensar assim, Jesus me disse que o Espírito Santo trabalha através da Igreja e o diabo no meio dela. O Espírito trabalha através da Igreja, pois ela é o corpo de Cristo, enquanto que o adversário e inimigo trabalha no meio dela, produzindo dissensões e contendas.

Lembra que os anjos são filhos de Deus e estão no céu? E que o diabo veio no meio deles para acusar Jó? Assim, o diabo fica no meio do povo de Deus para acusar, aonde a maiorias das vezes ele usa o próprio povo em suas acusações contra o próprio povo.

O diabo não é onisciente, então pra ele acusar pessoas de lugares diferentes, precisa da ajuda dos demônios que levam pra ele todas as falhas da Igreja.
O diabo sabe, pois os demônios fofocam para ele.
Amador leitor, eu acho que tem demônios a função deles é apenas serem mensageiros de fofoca.

O nome diabo provém do grego diabolos que significa: "aquele que lança um contra o outro". Aonde há contenda, por certo, que o diabo está no meio.

Jesus também me disse que a Igreja está sendo preparada, mas os homens querem colocar nela roupa velha.

Eu pensei comigo: o que é roupa velha?

Jesus me disse: roupa velha é a religiosidade que limita meu amor.
Ao ouvir isso eu me lembrei do que Jesus disse na Bíblia: odres velhos não podem conter vinho novo. Bem como odres novos não podem conter vinhos velhos. Tem de ser: odres velhos com vinho velho; e odres novos com vinhos novos.

Lembrei que quanto mais velho for o vinho, ele fica melhor.

Mas, Jesus me disse: Isso é no âmbito dos homens, pois na dimensão de Deus o vinho nunca fica velho.

Perguntei: por quê?

Deus me disse: Para mim não existe passado ou futuro, apenas o presente.

Pensei: como?

Deus me disse: passado e presente pra mim é como o agora, pois nada é novo (futuro) e nada que se use memória (passado), pois tudo é patente como o agora, como o presente. Então, meu vinho não fica velho, pois é eterno.
Jesus me fez lembrar acerca do primeiro milagre que Ele realizou, aonde ele transformou água em vinho. Dentre as inúmeras extrações bíblicas que podemos extrair dessa passagem, bem como, em que a primeira atividade milagrosa que Jesus fez foi o ato da transformação, prefigurando a idéia de que a primeira ação de Cristo sobre uma vida é transformá-la. Outras verdades textuais e contextuais dessa passagem é o fato de que Jesus estava na festa desde algum período de tempo anterior ao acontecimento dá ausência de vinho, mas só foi procurá-lo quando faltava alguma coisa, ou seja, enquanto não faltava vinho, ninguém o procurou, mas ao faltar o vinho, logo Jesus fora solicitado. Será que não é assim em nossos dias? Será que as pessoas só o procuram quando lhe falta alguma coisa?

Porém, o que quero enfatizar desse texto, ao qual Jesus me fez lembrar na ocasião em que conversávamos acerca da roupa velha, religiosidade; é que Jesus naquela ocasião havia dito que há sua hora não era chegada, muitas vezes lia o texto e como a maioria, eu pensava que não Jesus se referia em que não era a hora de ele fazer sinais e prodígios e iniciar seu ministério. Então Jesus me disse, enquanto me lembrava desse texto na mente, que a hora não ser chegada é à hora da sua crucificação. Pensei: como isso? Jesus me fez entender que ele havia dito para Maria que há sua hora não era chegada, mas logo ele fez o milagre, não o fez em obediência a ordem de Maria (sabemos disso), mas que essa hora que não chegou era a hora em que Ele nos daria o verdadeiro vinho (seu sangue, por nós).

O vinho do casamento foi bom, porém passageiro, mas o da cruz é melhor e eterno.
Então a função do diabo é fazer da Igreja um odre velho. Bem na verdade, a Igreja que será arrebatada já venceu as trevas, mas em sua preparação, que sãos os dias em que vivenciamos, o diabo quer vesti-la com religiosidade.
A religiosidade é a roupa velha que o inimigo quer vestir a Igreja. Então Jesus após me dizer isso, me revelou que a religiosidade limita o amor de Deus.

Todo crente religioso tem o amor de Deus limitado. Sabemos que o amor de Deus fora derramado em nossos corações, mas a religiosidade coloca muro para que esse amor não se aprofunde e nem se estenda.

Na parábola do samaritano ao qual Jesus nos deixou e que fora descrita pelos evangelista e apostolo, encontraremos um exemplo explícito da religiosidade limitando o amor divino.

Por que na parábola do samaritano, Jesus usa como personagens: o sacerdote e o levita?

Por que Jesus cita que o homem estava meio morto?

Por que o sacerdote e o levita passou longe do judeu ferido?
Essas perguntas respondidas são a prova de como a religiosidade limita o amor de Deus!

Jesus usa propositalmente o sacerdote e levita, por serem mais profundos no tocante a crença de Deus, pois o sacerdote levava o povo a Deus e os levitas trabalhavam no serviço ao Senhor. Então eles seriam modelos na terra da manifestação do amor de Deus, bem como da verdadeira adoração e do verdadeiro caminho a ser seguido.
Na parábola, o homem saqueado e espancado estava meio morto.
Por isso, os sacerdotes e levitas passaram de largo, pois se o homem morresse com eles o socorrendo, poderia então ser transgressores da Lei, pois ela proibia tocar em coisas mortas. Assim, a Lei que deveria aproximar o amor de Deus aos homens através dos crentes (judeus, e especifico os sacerdotes e levitas).

A Lei de Moisés proíbe essa ação; assim sendo o amor de Deus fora limitado por causa da religiosidade do sacerdote e levita.

Mas, se eles ajudassem e o homem morresse, seria eles condenados?
Não vale a pena o sacrifício por amor a outros?

Bem, podemos confirmar que eles eram simplesmente religiosos, e nada mais do que isso! Eles inicialmente deveriam ser crentes em Deus, mas deixaram ser vestidos pela roupa velha.
Umas das marcas da religiosidade é esta: deixar de fazer o bem ao um ser humano, usando a Palavra como desculpa.
Muitos dizem: não irei ajudar um macumbeiro, e outros até evitam conversar com pessoas que vivem em idolatrias.

Onde está o amor de Deus?
Até quando deixaremos a roupa velha da religiosidade nos impedir de realmente exercemos a fé em prática?
Quando uma pessoa cai em pecado, a maioria dos crentes vira as costas e julgam, condenam, denigre a imagem daquele que pecou. Isso tudo é atitude de religioso, mesmo que ele seja um pastor, evangelista, presbítero, diácono, missionário, membro não consagrado. Não importa se é teólogo, reverendo. A verdade é que quem age assim é um religioso. E está vestindo a roupa velha. E conforme João descreveu: esta em trevas. Por que quem denigre uma vida, não pode dizer que a ama, mas que a abomina. Quando falamos mal de alguém, nós estamos manifestando abominação por aquele que difamamos.

Logo o amor de Deus não pode ser mais profundo com atitudes religiosas.

No arrebatamento, os salvos que estiverem vivos serão transformados e então arrebatados.
Por que serão transformados? Se os nossos pecados foram perdoados por Jesus? Mesmo sendo perdoado e nascido de novo nós precisamos ser transformados?Por quê?

Isso nos ensina que mesmo que vivemos uma vida plena, precisaremos ser transformados, porque nessa carne ninguém é arrebatado, sem que ela passe por uma modificação. Ah se algumas pessoas conseguissem compreender isso, elas entenderiam que não são tão melhores como elas pensam ser.

Nesse corpo está a natureza pecaminosa, mas na transformação receberemos uma nova natureza, uma natureza plena.
Posso afirma que esse corpo é odre velho, que fora regenerado (na cruz e mediante a nossa fé em Cristo), este odre velho está se corrompendo (envelhecendo), mas o vinho que recebemos quando nascemos de novo em Cristo, está dentro desse odre momentaneamente. Mas ainda que o homem exterior se corrompa, o interior se renova a cada dia. Paulo que nos disse essas palavras, e baseando-nos nela, poderemos entender que o homem exterior é o odre velho, o homem interior contém o vinho novo. Assim no arrebatamento, o homem exterior será transformado para possuir eternamente o vinho novo. Mas, temos que em coro dizer: “xô, roupa velha!”.

Autor: Diorgeton Almeida

Mensagem escrita em 14 de Janeiro de 2011

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