Os Fins dos Dias‏

Os Fins dos Dias

Mateus 24.37 – 42

	“E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.
	Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e dava-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,
	E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem.
	Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro;
	Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra.
	Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor”.

Jesus nos ensina que antes da Sua vinda, a história há de se repetir com um reaparecimento dos “dias de Noé” Das seguintes maneiras:

·         Dias de Pecado

a)    Abandono dos caminhos de Deus.

Naqueles dias os homens estavam distantes do caminho de Deus, pois a maldade estava se multiplicando por toda a terra e os pensamentos e as imaginações dos homens eram más, conforme relata as Escrituras, mas o que mais impressiona nas Sagradas Letras era que esses atos maléficos dos homens eram continuamente (Genesis 26.5).
Nos dias atuais em que vivemos não é diferente, também é bem verdade que desde a queda do homem, no Éden, quando Adão e Eva pecaram contra o Senhor, que o mundo tem sofrido agravos da promiscuidade e perversidade humana. Mas temos que considerar que nos dias atuais ás pessoas tem um conhecimento possível de se receber e um acesso amplo as verdades do Evangelho.

b)    Pregação da Palavra de Deus

Nos dias atuais, assim como nos de Noé, há a pregação da Palavra de Deus como sinal dos fins dos tempos (Mateus 24.14; Marcos 13.10). Lembrando que o fim dos tempos se inicia com o arrebatamento da Igreja de Cristo, a Noiva adornada, imaculada e ataviada; e se segue com os sete anos finais que completa a ultima semana das setentas semanas das profecias do Livro de Daniel; e se segue com a redenção (resgate, do grego lutroo) e ajuntamento de Israel e a prisão de Satanás e o inicio do reino milenar de Cristo, cumprindo assim completamente a promessa feita para Abraão, aonde todos os seus descendentes carnais e os povos que não se levantarem contra Israel no fim da ultima semana de Daniel (na batalha de um dia, aonde Cristo destruíra os inimigos de Israel, aonde Ele virá juntamente com a Igreja para grande batalha contra o anticristo, o falso profeta, a besta e as forças do maligno); e se segue após o milênio com o provação dos que viveram no milênio, após a libertação de Satanás para tentar os que viverem nessa época, aonde o inimigo seduzirá e enganará a muitos no qual virão contra Cristo e seu reino, e então definitivamente serão mortos e Satanás lançado no lago de fogo e enxofre; haverá a ressurreição e o julgamento dos que negaram a Cristo e se opuseram a Ele; e todos esses serão lançados no lago de fogo e enxofre, no qual é a segunda morte. Lembrando que o inferno é a morada dos ímpios que estão em um sofrimento temporário até o julgamento no qual acabamos de se referir, e assim serão lançados no lago de fogo e enxofre.

Porque Deus condenará os homens que o rejeitaram?
Só porque não quiseram servi-lo ou aceitar as doutrinas de Cristo?
A resposta é não, pois a grande verdade é que escolhemos o pecado e estamos condenados a morte, inferno e lago de fogo e enxofre, mas como ainda não nos ausentamos do corpo, isto é, não morremos fisicamente nessa vida, nós podemos escapar e aceitarmos o plano redentor de Cristo.
Aceitar Jesus não é aceitar suas doutrinas como um caminho filosófico a seguir, mas suas doutrinas são como bote salva vidas, ou seja, imagine a condenação por pecarmos como um naufrágio, logo as doutrinas de Cristo são botes salva vidas. Enquanto estivermos no bote (nas doutrinas) estaremos salvos (quando me refiro a doutrina, não me refiro a Lei, mas a vida em Cristo, a esperança do Céu, a fé em Deus e o amor a Ele e abominação ao sistema demoníaco desse mundo). Outra grande interrogação na mente de muitos é porque Deus simplesmente não faz deixar de existir os homens ímpios na morte, como ensinam os Adventistas do Sétimo Dia? A resposta é simples, quando Deus nos fez, Ele nos criou imortais, isto é, incorruptíveis, a morte aqui na terra simplesmente nos ausenta do corpo por um tempo e não eternamente. Nossa alma e espírito não podem ser destruídos, pois Deus nos fez eterno, lembrando que somos o homem interior, o corpo é a capa desse homem interior. O corpo para morar no céu precisará ser transformado e revestido de imortalidade (por ser de natureza pecaminosa), por isso que Deus não poderá fazer deixar de existir o homem ímpio, mas só resta uma expectativa de horrenda dor e sofrimento.

c)    Desinteresse quanto à vontade de Deus e o desprezo para com a sua mensagem

Naqueles dias pensaram que Noé estava louco, pois pregava um acontecimento que nunca havia ocorrido, no qual era chover até a terra ser totalmente inundada, pense nisso: falar de um dilúvio universal naquela época era motivo de escárnios para os homens tão quanto é hoje para eles falar de arrebatamento. O desinteresse por Deus e sua mensagem não atinge somente o mundo dos homens ímpios, mas as constituições que está sendo formados pela Igreja, membros do corpo de Cristo. Nós precisamos nos despertar do sono do desinteresse e acordar do desprezo a mensagem, pois a palavra divina ainda aponta para o fim. Jesus está voltando!

d)    A rejeição ao meio oferecido por Deus como escape, Jesus Cristo a nossa Arca

Assim como nos dias de Noé, aonde somente oito pessoas se salvaram, e o povo rejeitou o meio de Deus que foi oferecido aquele povo, a saber, salvação pela arca; nos nossos dias nada é diferente, pois há grande rejeição do meio que Deus dispôs em nos salvar, mediante Cristo. Disse certo teólogo, biblicista, PhD em teologia sistemática e doutor em divindades: “a menos que o pecador creia na palavra de Deus e busque refúgio na arca (Jesus), será inútil a pretensão do esforço próprio tentando galgar as mais elevadas montanhas”. Não existe outro meio e em nenhum outra há salvação, é somente mediante Jesus Cristo, Nosso Senhor. È uma pena que exista muitos que tem por intercessor, uma senhora e não o Senhor, uma mediadora e não o mediador; incrível como os homens forma e fermentam, e cria doutrinas religiosas no qual depende de suas boas obras para se salvarem, como se houvesse alguém santo nesse mundo, se não o Cristo. Jesus disse que o Pai trabalha até hoje, e que sabemos que Jesus Cristo tem todo poder no céu, na terra e embaixo dela, mas ainda existem pessoas que dão a Cristo tantos “assessores e assessoras”, que para cada situação tem um santo (a) que intercede antes de chegar a Cristo; meu Deus quantos santos milagreiros e intercessores mesmo após a morte; será que quando Jesus disse na história do rico e de Lázaro, que os mortos não podem voltar, pois aqui na terra tem a Lei (a Palavra de Deus) e os profetas, Ele estava mentindo? Acredito que não, pois nEle não há engano. A grande verdade que fazer orações, rezas ou consultar os santos (pessoas que morreram) é consultar aos mortos, e isso é uma prática expressamente condenada nas Escrituras (I Crônicas 10. 13 – 14; Isaías 8. 19 – 22; Salmos 115. 17; Deuteronômio 18. 9 – 12; Levítico 20. 27;). Mesmo que esse santo foi uma pessoa que fielmente serviu ao Senhor Jesus, após a sua morte, nada ele poderá fazer. Só existe um mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem. (1Timóteo 2.5)

·         Dias de graça e de salvação

a)    Mesmo os homens sendo maus nos dias de Noé, e sendo corruptos e obstinados, a graça operante e salvadora de Deus estava disponível e trabalhando em meio aos males, pois era possível que os homens pudessem seguir o caminho do Senhor Jesus.

Louvamos a Deus, pois muitos têm alcançando essa graça, pessoas que outrora eram pervertidas e malignas, hoje tem recebido gratuitamente a salvação o amor e o evangelho, e juntas estão construindo a arca até o arrebatamento. Jesus na cruz, com a sua morte pelos nossos pecados, proveu a redenção das nossas almas.

Jesus foi redentor:

Na redenção da criação:

(Deus criou (hebraico bara, criar do nada) os céus e a terra, ou seja, Deus trouxe a existência os céus e a terra sem usar nenhuma matéria pré existente. Porém a terra se tornou sem forma e vazia, pois a frase: “era sem forma e vazia” (em Genesis 1.2) é tradução do hebraico hayah tohu va bohu, significando literalmente: tornou-se (hebraico hayar) sem forma e vazia ou sem forma e assolada, dando idéia de destruição (hebraico tohu va bohu). Dando a idéia que a terra se tornou sem forma e vazia ou uma destruição

. Como Deus não cria nada em caos e destruído, mas tudo perfeito. Acredita-se que aqui ocorreu a queda de Lúcifer e a terça parte dos anjos. Para reforçar essa tese, se deve considerar que a palavra "trevas" que aparece sobre o abismo sempre aparece nas Escrituras como um julgamento divino, então concluiremos que com a queda de Lúcifer, a terra se tornou um caos, assolada e destruída quer pela queda ou pela habitação de satanás nela. E as trevas era a ausência de Deus e a manifestação de seu julgamento. Assim sendo no versículo dois se inicia a recriação da terra, ou restauração da terra. Deus (por intermédio de Cristo, pois sem Ele, nada do que foi feito se fez) restaurou a terra. (João 1.3).

Na redenção da justiça e pureza humana: quando Noé foi salvo juntamente com sua família, Deus em Cristo estava resgatando a descendência justa, pura e temente ao Senhor Deus.

Na redenção do arrependimento: quando levou Israel ao arrependimento através De João Batista, o anjo do concerto, a voz que clama no deserto. João, chamado de batista, pregou arrependimento e foi ordenado a preparar o caminho do Senhor Jesus.

Na redenção da nossa salvação: quando nos salvou, nos reconciliou com o Pai e nos resgatou da morte e do inferno, nos dando uma nova vida de paz e alegria no Espírito.

Na redenção completa de Israel e entrada do reino milenar: Deus vai resgatar em Israel ao findar da Grande Tribulação o seu povo para Ele, pois Deus colocará em seu povo um espírito de suplica e de clamor e eles rogaram e reconhecerão Jesus como Messias.

Na redenção da preservação da raça humana: ao findar o milênio, quando satanás for solto, e enganar a muitos sobre a terra, e incitar os povos e nações contra Jesus e Israel. |O Senhor vai preservar salvando e livrando seu povo, resgatando e preservando a raça humana.

Na redenção final: quando todos viveremos para sempre com o Senhor, resgatados e preservados para sempre.

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